segunda-feira, 31 de agosto de 2015

New age!

As vezes nos encontramos em situações difíceis e com problemas que parecem não ter soluções boas para nós. Tenho descoberto a cada dia que o melhor caminho é parar, respirar e meditar. Quando você olha para o problema livre de amarras, você é sempre sua essência. Quando vamos tomar uma atitude e conseguimos olhar para nós primeiro, antes de pensar no que os outros vão pensar, é sempre nossa melhor visão. O melhor caminho é o do amor e da felicidade. Se você anda pensando somente nos outros, provavelmente, em algum momento da vida ficará insatisfeito e infeliz. Pense em você. Trair a si mesmo é tão doloroso quanto ser traído. #bomdia #namastê #meditação

sábado, 29 de agosto de 2015

Grief

Todo clichê que se encorpora a mim nunca pôde me cair tão bem como o famoso "não há nada tão ruim que não possa piorar". Quando penso na minha vida, no que ela foi desde minhas fracas memórias do início de infância, percebo que mais sobrevivi do que vivi. Não por capacidade ou força, mas por uma persistência que me mantêm no caminho rude que sigo. Um caminho sinuoso, que em algumas curtas curvas me serve com migalhas dos meus sonhos, mas ao cair em plano contínuo, é pleno vazio e decepção. Talvez, eu só esteja viva por ter estes sonhos (incabíveis), talvez eu seja só sofrimento. Dor. Ela é o elo que me mantém conectada com a carne que a minha alma se veste. Pode parecer melancólico, triste, dramático, suícida ou mazoquista, mas isso é um direito interpretativo seu do qual eu sou vaga e não posso interferir. Infelizmente, temos a grande capacidade de menosprezar a dor alheia por acharmos sempre que a nossa dor é a mais forte das dores, que o nosso caminho é mais difícil e mais complexo do que a ilustre estrada do outro, e que para os demais tudo é mais doce. Você pode desdenhar essas palavras ou interpreta-las como fizer necessário, só não critique a minha dor por não senti-la. A dor tem sido a única a me visitar cordialmente todos os dias, a me acompanhar no meu espaço cinzento solitário, a me abraçar no frio do quarto e me acompanhar até dormir. Sempre me presenteia com lágrimas me fazendo lembrar que em baixo de toda minha matéria reside uma alma, que embora triste, luta para não sair de minha casca. Existe uma esperança quase invísivel aos meus olhos de que tudo isso passe e que seja somente uma fase. Existe uma parte de mim, que ainda luta pelos sonhos de menina que um dia eu criei. Perigosamente, acho que perdi os sentindos e o bom senso. Sonho hoje com uma vida longe de dores, de naúseas, livre do corpo fraco e da alma atormentada. Sonho com uma paz só minha. Com a mesma paz que eu sonhava anos atrás debruçada na janela olhando aquela estrela, que por inocência, achava que pelo ao menos ela me ouvia e compreendia. Eu achava que minha dor ela sentia. Grief:dor, tristeza, pesar, aflição, mágoa, preocupação.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O-R-D-E-M!

A cada dia que passa, vou aprendendo mais sobre a vida e como paixão é coisa que destrói não só o peito, mas a mente. Além de você, sinto saudades de como era a minha vida antes de você. Não do vazio que eu carregava, mas da ordem dos meus pensamentos. Saudade da forma que eu organizava a minha vida e minhas prioridades, pensando no quanto de vida eu carregava em mim. Amor é divino. Basta lembrar do amor materno que salta aos olhos. Paixão é tormenta. Basta lembrar de você para querer saltar de um prédio.

Quase

Hoje quando acordei já era tarde e o sol batia forte em meu rosto, porém, não foi forte o suficiente para brigar com o suave vento que passava pela janela e me fazia sentir uma ternurinha quase gostosa demais para um dia comum. Pensei em não levantar, em ficar lá sentindo meus poros se abrirem, meu pêlos se eriçarem um a um. Pensei também em não querer pensar no que me fez dormir chorando, e ficar naquela cama o dia todo, quem sabe dormir novamente para não precisar me livrar daquela sensação de alívio. Mas já era tarde demais. Acabei lembrando de ti, e toda a boa ternura se foi. Não foi necessário muito para sentir o peito pesado querendo se aliviar em lágrimas, para querer me aliviar de toda dor que me puxa para uma tristeza quase demolidora que pouca gente consegue atingir. Estou assim a tanto tempo. Tempo demais. Se fosse preciso contar, eu diria quase um ano de melancolia puríssima. Talvez eu goste de sentir a dor por ser ela o único sentimento que me ligue a ti, porque de todo o meu amor e carinho você quis pouco e pouco fez. E por aí meus pensamentos vagam sem destinatários. Paro. Olho para a janela e sinto novamente o vento, agora ele está gelado e eufórico, transtornando os meus pensamentos e batendo as portas do armário. É hora de reagir. Levanto-me quase que em um salto, disposta a fazer diferente e não me entregar a você hoje, somente hoje. Abri todas as janelas e portas. Tomei meu café da manhã em uma pressa inalável como se estivesse atrasada para algum compromisso. Tomei um banho como se tomasse água santa, buscando uma cura. Olhei no espelho e comecei a me arrumar como se alguém fosse me julgar. Li um capítulo de um livro como se estivesse ali tudo que eu precisasse. Mas todo esse esforço foi fraco. Não surtiu efeito. Bastou uma lágrima se encorajar para começar o desfile das águas no rosto. Já não pensei em mais nada. Não adiantava tentar lutar contra algo que minhas vontades não mudarão, e essa consciência de tão antiga quanto o meu sentimento, me pareceu mais idiota do que nunca. Sentei-me no chão ali mesmo, como se afirmasse para mim mesma que não adiantava a minha boa vontade. Tinha algo ali que eu não controlava, além desse sentimento descabido que só me engasga e me causa olheiras. Tinha algo que não me deixava lutar contra você. Foram tantas as hípoteses que me cansei, adormecendo no chão. Sonhei com você. Sonhei que você sorria para mim e me abraçava tão calorosamente que me fez acordar. Agora eu sei. Esse algo que eu não controlo, nada mais é do que a minha própria vontade mergulhada na esperança incabível de te ter pra mim. Tolice. Que garota tola. Não sabe sentir paixão. Só sabe sentir ventos do inicio do inverno. M.R